Relato sobrenatural: Eu fui abduzido por aliens

|
Zona 33
Abduções alienígenas estão entre os relatos mais assustadores na esfera do paranormal.

O seguinte relato aterrador de uma testemunha ocular vem de alguém que procurou o paranormal scholar, querendo compartilhar sua experiência. Na idade de doze anos, a testemunha relata ter vivido uma série de fenômenos cada vez mais bizarros, que culminou com a percepção de que ele e seu irmão haviam sido repetidamente abduzidos por alienígenas.

O seguinte relato foi editado para corrigir erros gramaticais e passar maior clareza nas informações. A versão editada foi enviada para a testemunha ocular para confirmação antes da publicação.


“Eu juro pela Bíblia que esses eventos ocorreram. Eu fui abduzido por alienígenas."


Durante grande parte da minha infância, morei com meus avós em sua fazenda em Beeville, no sul do Texas (EUA). O ano era 1972. Eu tinha doze anos e meu irmão mais novo tinha dez anos.

Meu irmão e eu dormíamos no meio da casa em camas de solteiro. A janela do nosso quarto dava para o leste, com vista para os treze acres de campo que meu avô costumava cultivar para alimentar seus animais. Era primavera e o campo havia acabado de ser arado, sulcado e semeado.

Naquela noite em particular, meu irmão e eu fomos para a cama por volta das 21h. No entanto, nenhum de nós conseguiu dormir. Antes de dormir, nós dois tínhamos visto alguns objetos estranhos voando pelo céu. Estávamos na companhia de adultos na época, incluindo meu tio, que era major no SAC (Strategic Air Command).

Um dos objetos parecia uma bola de fogo ardente. Meu tio relatou ao departamento de polícia, que disse a ele que o Departamento de Meteorologia afirmou que era um meteoro queimando ao entrar na atmosfera. No entanto, a esfera de fogo viajou de leste a oeste, atravessando o horizonte.

Naquela época, também estávamos recebendo muitos jatos do aeródromo próximo, voando baixo sobre nossa fazenda. Em retrospectiva, meu tempo no serviço militar me fez perceber que os jatos estavam voando baixo para evitar o radar. Na época, meu tio havia apontado uma aeronave em particular que ele não reconheceu. Como ele era um oficial de alta patente na USAF, e estava familiarizado com todos os tipos conhecidos de aeronaves militares, ele ficou confuso. Ele também telefonou sobre isso, mas não afirmando ser uma nave alienígena ou qualquer coisa do tipo, mas afirmando ser uma aeronave que ele não conseguiu identificar. A base da força aérea informou que dois jatos que quebraram a barreira do som passaram em nossa área, mas a nave já havia desaparecido.

Por mais bizarro que tenha sido, estranhos objetos no céu eram apenas o começo do nosso encontro.

Uma noite, enquanto assistia à TV com um de meus parentes que havia visto a bola de fogo, houve um estrondo forte no telhado. Som de passos vindo de trás da casa em direção à varanda da frente, ao longo do facho principal da casa. Soava como um gigante. Assustado, meu parente mais velho agarrou o rifle do meu avô e nos disse para ficar dentro de casa. Ele foi para fora. Quando ele voltou, ele nos disse que não havia ninguém lá.

Foi depois que meu tio voltou para sua base militar que eu comecei a ter os sonhos. Eu sonhei com médicos com máscaras fazendo algo em meus dentes. Eu também comecei a ter episódios de sonambulismo. Minha avó, que se levantava antes do amanhecer, me encontrava em pé no corredor que ligava seu quarto ao nosso.

Um dia, perguntei ao meu irmão se ele tinha algum sonho recorrente com médicos. Ele me disse que ele tinha — todas as noites. Prometemos um ao outro que da próxima vez que acontecesse, nós dois tentaríamos gritar para que acordássemos para ver se os sonhos eram reais.


Era noite e meu irmão e eu havíamos acabado de deitar na cama. Meus avós estavam na varanda dos fundos, logo atrás do nosso quarto: minha avó em sua cadeira e banquinho para os pés e meu avô em sua cadeira de balanço. Pouco antes de adormecermos, percebi que havia um conjunto de faróis de carro descendo a estrada na extremidade do campo, em direção à casa onde moravam minha tia, meu tio e meus quatro primos. Estava muito escuro, então tudo que podíamos ver eram os faróis e o que eles iluminavam. Achei que o motorista estivesse bêbado, já que os faróis altos do veículo estavam ligados.

Quando você mora no campo, aprende tudo sobre aqueles que vivem ao seu redor. Que tipo de carro eles dirigem, a que horas saem e voltam para casa. Quem pertence ao local e quem não. Você tem que saber essas coisas, porque existe apenas um departamento de xerife para chamar, e ele está a 16 quilômetros de distância. Estranhos significam problemas. Eles poderiam roubar o seu equipamento agrícola, os seus animais (sim, esses ladrões ainda existem), ou invadir a sua casa. A regra do campo é ficar de olho para o seu vizinho — na esperança de que ele retorne o favor.

Meu irmão e eu assistimos os faróis irem para a casa do meu tio. Geralmente seus cachorros saíam latindo, mas dessa vez ficaram em silêncio. Eu imaginei que talvez eles estivessem dentro da casa. Enquanto assistíamos, os faróis pararam. Parecia que o veículo estava tentando se virar e voltar para o outro lado da estrada. Foi então que meu coração pulou um pouco: senti alguém nos observando. Como se soubessem que estávamos os observando pela janela. As luzes pararam e viraram em nossa direção. Eu brinquei com meu irmão que parecia que o bêbado iria esbarrar na cerca de arame farpado e ficar preso na vala de drenagem. Independentemente disso, as luzes continuavam vindo em direção à nossa casa. O idiota estava agora vindo através do campo. "Ele deve estar realmente bêbado", eu disse ao meu irmão, e provavelmente teria que pagar ao meu avô pela cerca que ele havia destruído. O campo estava arado, mas os faróis permaneciam nivelados e lentamente se aproximaram da casa diretamente em direção à janela de onde meu irmão e eu estávamos observando.

Eu me perguntava onde estavam nossos cachorros, que nessa hora deveriam estar latindo.

Haviam mais duas cercas entre o veículo e a nossa casa. Eu duvidava que o motorista passasse por ambas. Os faróis chegaram à primeira cerca e pararam. "Ele já era", eu disse ao meu irmão. Então, para nosso horror, as luzes começaram a se levantar do chão e passaram por cima da cerca. Nós vimos isso muito claramente como as luzes estavam agora a aproximadamente 90 metros de distância. Nós gritamos ao mesmo tempo: “MONSTRO!”

Aterrorizados, chamamos nossos avós. A essa altura, o veículo produzia um ruído estridente, como motores industriais funcionando. Era tão alto que meu irmão e eu gritávamos a plenos pulmões e mal conseguíamos nos ouvir. Nós fugimos do quarto e nos escondemos debaixo da mesa da cozinha. Ainda não ouvíamos resposta alguma de nossos avós.

A porta que dava da cozinha para a varanda dos fundos estava aberta. O esforço que levei para deixar o esconderijo, ir até a porta, fechar e trancar — com quem sabe o que assistindo do outro lado — foi tremendo. Nós não estávamos seguros.

Eu fiz o meu irmão parar de gritar, dizendo a ele que se não ficássemos calados, os monstros certamente nos encontrariam. Eu orei a Deus para enviar um anjo para nos salvar. Fechei meus olhos, coloquei meus dedos em meus ouvidos e esperei para ver se seríamos encontrados. Meu irmão parecia que estava em choque.

Eventualmente o som foi embora, gradualmente, ficando mais distante. Chorei de gratidão por termos sido poupados.

Eu ouvi meus avós conversando na varanda. Minha avó perguntou ao meu avô se ele havia fechado a porta. Eu me arrastei debaixo da mesa da cozinha e saí para onde eles estavam sentados. Por que eles não vieram para dentro de casa? Eles não tinham ouvido meu irmão e eu gritando, chamando por eles? Eles não ouviram a máquina?

Minha avó parecia não ter noção alguma. Usando meu nome completo, ela me perguntou sobre o que eu estava falando. Mudando de tática, disse ao meu avô que tinha visto alguém sair da estrada e passar pela nossa cerca. Ele foi para fora e depois voltou dizendo que não havia ninguém lá e que a cerca estava intacta.

Fiquei chocado — simplesmente não podia ser.

Voltei para a cozinha para convencer meu irmão a convencer nossos avós do que havia acontecido, mas ele estava dormindo embaixo da mesa da cozinha. Eu o ajudei a voltar para a cama dele. Exausto, adormeci imediatamente.

No dia seguinte, quando eu estava sozinho com meu irmão, pedi-lhe que viesse comigo para contar aos nossos avós o que havia acontecido. Meu irmão agia como se não entendesse. Quando eu relatei os eventos para ele, ele disse que não se lembrava de nada e que eu estava ficando maluco. Mas eu não estaca louco — eu sabia o que havia acontecido na noite anterior. Por que eu era o único a me lembrar disso?

Um mês depois, enquanto caminhava pela estrada para visitar meus primos, mais uma vez tive a sensação de estar sendo observado. Eu sabia exatamente onde procurar dessa vez para ver o que estava me observando. Estava acima de mim à minha direita. No filme Starman, a espaçonave era uma grande esfera reflexiva: era isso que eu estava olhando bem acima da fazenda do meu avô. No começo eu pensei que era um planeta, por causa do reflexo do chão abaixo dele refletivo em sua superfície espelhada. Então eu entendi que era algo que não pertencia à este mundo. Flutuava silenciosamente acima do campo. Eu fiquei parado na estrada, olhando para aquilo. Então eu fiquei com raiva. Eu gritei: “Ok, você me pegou! E agora?" A esfera desapareceu gradualmente em um banco de nuvens e sumiu. Eu não mencionei o segundo evento a ninguém, porque depois da reação da minha própria família desde o início, não havia sentido. Ninguém acreditaria em mim.

Eu sei como isso soa. Eu sei que isso é inacreditável. Mas, eu juro pela Bíblia que esses eventos ocorreram, e que eu lhes transmito em completa verdade, tanto quanto minha memória permite. Eu fui abduzido por alienígenas.