Conheça nessa lista, 12 dos maiores mistérios brasileiros:
12. Sumé
Segundo a lenda indígena, Pay Sumé veio do mar, assim como Dagon para os
Filisteus. A diferença é que enquanto Dagon era metade peixe e metade
homem, Sumé era um homem branco e barbudo vestindo uma roupa longa e
branca. E é aí que está o problema: Um homem peixe é mais fácil de
desmentir que um homem branco e barbado. Seria um indicativo de contato
com o velho mundo antes da chegada de Cabral?
Essas descrições foram
colhidas por vários europeus por quase toda a América do Sul. Os relatos
dão conta que ele ensinou aos índios os princípios da agricultura como o
cultivo da mandioca e da erva mate. E tudo ia bem até que ele resolveu
dar pitaco sobre a poligamia e o canibalismo. Os índios não gostaram
nada da ideia e botaram ele pra correr. Ou segundo Hans Stadem (“Viagem
ao Brasil”): “Misterioso personagem que veio do mar (…) e nessa direção
desapareceu depois que, molestado por alguns, se desgostou e deu por
terminada a sua missão de legislador e mestre de todos eles…
”Depois disso seu paradeiro é incerto.
Alguns dizem que voltou para o mar e outros que seguiu rumo aos Andes e
no caminho foi abrindo o grande Peabiru. Suas pegadas poderiam ser
vistas em várias pedras usadas para marcar a estrada (“O pezão de Sumé”
segundo Macunaíma). Ao chegarem por aqui, os catequizadores tiveram a
brilhante ideia de dizer que Sumé não era outro senão São Tomé, para
facilitar a conversão da indiada.
11. Pedra da Gávea
Entre
São Conrado e Barra da Tijuca uma grande montanha de pedra, com 842
metros de altitude, surge das águas do oceano Atlântico. Sua parte
superior tem a forma de uma gávea, muito comum nas antigas caravelas.
Daí o nome, dado pelos portugueses: “Pedra da Gávea”. Além da face mais
conhecida, voltada para o norte, há uma outra, inacabada, voltada para o
sudeste. Por que não foi concluída? A semelhança entre ambas é algo de
notável. Há muitas inscrições que aparentemente não poderiam ter sido
feitas pela natureza. A origem dessas inscrições tem sido motivo de
discussões por anos e anos, mas parece não haver um maior interesse em
esclarecer a verdade. Há quem diga que Pedra da Gávea é o túmulo de um
Rei Fenício. As inscrições na Pedra, seu formato e as faces esculpidas
dão força a esta teoria.
LAABHTEJ BAR RIZDAB NAISNEOF RUZT
Tyro Phoenicia, Badezir primogênito de Jethbaal
Tyro Phoenicia, Badezir primogênito de Jethbaal
Em 856 AC Badezir assumiu o lugar de seu pai no trono real de TYRO. Poderia ser a Pedra da Gávea, um túmulo fenício?
Sítios fenícios foram encontrados em outros pontos do Brasil, o que confirma que eles estiveram por aqui. O mistério continua.
10. Pedra da Galinha
Não se sabe ao certo qual era a
influencia do leão na antiguidade, imagina-se que por ser um animal de
grande porte, predador capaz de derrubar os mais fortes oponentes, tenha
adquirido a admiração dos nossos antepassados.
Sabe-se que, não apenas na cultura
egípcia, havia o costume de fabricar esfinges em formato de leão. Os
antigos veneravam esse animal, como dito anteriormente e geralmente
misturavam aspectos humanos as esfinges construídas, tal como a Esfinge
de Gizé, do Egito.
Aqui no Brasil, nós temos a nossa própria
versão de esfinge de leão… ou melhor dizendo, de galinha, já que o povo
viu uma galinha e não um leão no formato da suspeita montanha. No
Ceará, mais precisamente em Quixadá, que encontraremos este
impressionante e gigantesco monumento, denominado de “Pedra da Galinha”,
ou ainda “A Pedra da Galinha Choca”. A população local assim a batizou,
pois entendeu que essa montanha – ao que tudo indica, moldada
artificialmente em tempos imemoriais através de técnicas desconhecidas,
assim como tantas outras no imenso território brasileiro – se parece uma
galinha no seu ninho. Contudo, se observarmos melhor, veremos que ela
tem o formato leonino. Tal como se fosse uma esfinge.
Existe uma discussão em cima dessa
pedra. Há quem defenda que é produto da natureza, outros afirmam que foi
produzida artificialmente. A questão é: Se a segunda alternativa
estiver certa, quem fez isso?
A pedra da Galinha não é um caso isolado
no Brasil. Existem outras montanhas ditas “esfinges” no nosso
território, tais como o “Rosto que Chora”, a própria Pedra da Gávea,
entre outros.
09. O Manuscrito 512
O manuscrito que traz o
numero 512 na Biblioteca Nacional é descrito como “Relação histórica de
uma oculta e grande povoação antiquíssima sem moradores, que se
descobriu no ano de1753”. Ele relata uma expedição de bandeirantes pelo
interior da Bahia. Segundo o texto, em forma de carta, ao chegarem a
uma montanha brilhante (por possuir muitos cristais de rocha) os
bandeirantes avistaram uma grande cidade.
Claro que eles foram até lá só para
descobrir que a cidade estava desabitada. Havia inscrições nas paredes
das casas mas numa língua que não conseguiram identificar. Também viram
uma estátua na praça principal representando um homem apontando para o
norte. O único objeto descrito em detalhes é uma moeda de ouro com um
rapaz ajoelhado num lado e um arco, uma flecha e uma coroa na outra.
Infelizmente o nome dos bandeirantes não ficou registrado, nem o
paradeiro da moeda. Desnecessário dizer que a cidade nunca foi
encontrada. Como não temos muita tradição em caça ao tesouro, é provável
que ela continue escondida por mais algum tempo.
08. Onde foi parar o Coronel Fawcett?
Além da cidade do manuscrito 512, existiria uma outra, na área do rio Xingu. Pelo menos era o
que defendia o Coronel Inglês Percy Harrison Fawcett no início do
século passado. Como ele chegou a essa conclusão é difícil dizer.
Afirma-se que foi por causa de uma inscrição numa pequena estatueta que
ele teria recebido de presente de seu amigo H. Rider Haggard (autor de
“As minas do rei Salomão”).
A inscrição daria conta de uma cidade de
ouro perdida (talvez a lendária Akakor) no Mato Grosso. Embora ele
tenha procurado a cidade do manuscrito 512, sua obsessão era a tal cidade
do Mato Grosso a qual chamava de Misteriosa Z. E foi perseguindo esse
sonho que ele desapareceu em 1925, junto com seu filho Jack e o amigo
Raleigh Rimmell. Depois disso, mais de 100 pessoas morreram nas
expedições que tentaram encontrar o rastro do explorador. Se ele
realmente encontrou Z, ninguém sabe.
A teoria mais aceita é que os índios
Kalapalos tenham matado o explorador e talvez até comido o coitado.
Existe até o famoso esqueleto encontrado por Orlando Villas Boas em 1951
e recusado como prova pela família de Fawcett. Outros disseram que ele
se enturmou com os índios, tendo inclusive um filho com uma índia. Para quem curte uma conspiração "mística", Fawcett teria encontrado um portal para uma
cidade intraterrena e por lá ficou. Fora um relato de um encontro com o
velho Fawcett, vagando por Minas Gerais (!).
07. Bola de fogo
Desde quando o tio Pedro aportou por essas terras, existem relatos sobre um estranho fenômeno que ocorre nas florestas brasileiras. Esse fenômeno é descrito como uma imensa “bola de fogo” flutuante, que emerge da terra no meio da densa floresta e persegue os homens que arriscam se aventurar por esses locais. Segundo os testemunhos, apesar de ser aparentemente de “fogo”, essa “entidade” não queima qualquer planta ou deixa qualquer rastro de carbonização causada pela temperatura. Contudo, avança em direção às pessoas, como se estivesse querendo espantá-las dali. Em suas expedições, os bandeirantes relatavam em seus registros e cartas, esses bizarros encontros. Nicolau Barreto descreveu sobre seu receio em explorar certas regiões do Tietê devido a boatos de desaparecimento de outros grupos de bandeirantes após o aparecimento dessa “bola de fogo”, que como diziam, “consumia sem queimar”. Em outras palavras, tal “fenômeno” fazia com que os homens sumissem num piscar de olhos, todavia, não incendiava nada ao seu redor.
Com o passar do tempo, essa “bola de
fogo” foi ganhando forma e características mais humanas, até virar a
lenda da Mãe-de-Ouro, uma “entidade” sobrenatural defensora das jazidas
de ouro.
Atualmente existem algumas explicações
científicas para tal fenômeno. Estudioso afirmam que as “bolas de fogo”
que emergiam da terra nada mais eram que depósitos de metano que
entraram em combustão. Outros falam sobre “energia condensada”, um
fenômeno que seria muito semelhante ao “Raio Globular”, o qual tem muitos
relatos, mas ainda não foi reproduzido em laboratório ou comprovado com
outro tipo de prova.
06. O Mistério da Serra do Mar
A região da Serra do Mar, no Paraná, é um dos lugares mais “bizarros” do Brasil. Não porque o local
tenha no seu ambiente qualquer excentricidade, é um lugar muito bonito
por sinal. O problema são os estranhos acontecimentos que ocorrem por
lá.
Pela beleza, a Serra do Mar atrai muitos turistas,
principalmente aventureiros e trilheiros que resolvem atravessar essa
região pelas trilhas criadas para o ecoturismo. Muitos desses grupos que
adentram nas trilhas voltam completamente assustados com os sinistros
fatos que ocorrem durante o percurso, em especial, durante a noite.
Testemunhos falam dos mais diversificados assombrosos fatos: Criaturas
estranhas aparecem e perseguem os grupos, sons bizarros são ouvidos o
tempo todo, luzes surgem repentinamente no meio da mata, sem falar dos
comuns casos de amnésia coletiva entre os integrantes, depois de noites
de arrepiar – eles lembram apenas o ocorreu até certo momento da noite,
depois lembram somente de acordar na manhã seguinte.
Esses casos não são recentes e os
moradores mais antigos do local atribuem esses sinistros acontecimentos à
um símbolo do Folclore Brasileiro, chamado de Bradador (ou Gritador). A
figura do Bradador não é bem definida. Em certas versões da lenda, ele é
um duende, que corre velozmente pelo meio da floresta, soltando um
grito voraz, capaz de deixar qualquer um atordoado, a ponto de fazer o
ouvinte perder o raciocínio e ficar vagando sem rumo por dentro da mata.
Já em outras versões, o Bradador é uma espécie de múmia, um índio que
foi amaldiçoado pelo feiticeiro da sua tribo e terminou morrendo devido a
tal maldição. Após sua morte, o feiticeiro insatisfeito realizou o
ritual do corpo seco, uma bruxaria que segundo as lendas indígenas,
prende a alma ao corpo, fazendo com que este vague sem rumo pelas noites,
até que o feitiço seja quebrado.
05. O Caso das Máscaras de Chumbo
Tudo começou no dia 20 de agosto de
1966, em um sábado, onde dois homens foram encontrados mortos no alto do
Morro do Vintém, no Bairro de Santa Rosa, em Niterói (RJ). Os corpos,
encontrados sem qualquer sinal de violência, estavam um ao lado do outro,
deitados de costas no chão, em cima de uma espécie de cama feita com
folhas de Pitomba (uma espécie de Palmeira). Os corpos dos homens, que
estavam usando ternos limpos e capas de chuva, já estavam em estado de
decomposição, ao lado destes foi encontrado um estranho marco de
cimento, uma garrafa de água mineral magnesiana, uma folha de papel
laminado que foi usada como copo, um embrulho de papel com equações
básicas de eletrônica e um estranho papel com a seguinte escrita:
16:30 hs. – estar no local determinado.18:30 hs. – ingerir cápsula após efeito,
proteger metais e aguardar sinal máscara.
A autópsia dos corpos, realizada pelo
médico legista Dr. Astor Pereira de Melo, nada revelou como causa mortis, visto não haver qualquer evidência de violência,
envenenamento, distúrbios orgânicos e total ausência de contaminação por
radioatividade, além de diversos exames toxicológicos nas vísceras,
também negativos. Os dois homens, identificados como Miguel José Viana,
34 anos, e Manoel Pereira da Cruz, 32 anos, moradores da cidade de Campo
de Goitacazes, interior do Rio de Janeiro, eram sócios
e radiotécnicos.
04. Estranhas marcas de 120 milhões de anos
O Pesquisador em Paleontologia, Luiz Carlos da Silva Gomes, compareceu até o Sítio Lagoa do Forno, Zona Rural de Sousa, para analisar uns estranhos rastros deixados em rochas naquela região.
Conforme informações do pesquisador, os rastros encontrados no local,
fazem parte de uma ocorrência fantástica. Foram deixados há mais de 120
milhões de anos e são de criaturas que não são nem dinossauros, nem
qualquer outro animal conhecido…. na realidade, parecem muito com marcas
de veículos terrestres.
As marcas que foram encontradas no
inicio de 2012 ainda estão em estudo, entretanto, nenhuma resposta
concreta foi dada sobre o caso. Como poderia haver máquinas no período
Cretáceo?
03. Unicamp e a conspiração de Varginha
O caso de Varginha ocorreu no dia 20 de janeiro de 1996, e se tratava de uma possível aparição de objetos voadores não identificados e a captura de criaturas extraterrestres de alto nível de civilização pelas autoridades brasileiras. Uma destas criaturas teria sido levada até a Unicamp, onde permaneceria até hoje.
Três garotas, ao passarem próximas a um terreno baldio, afirmaram terem visto uma das tais criaturas, que teria pele marrom, viscosa, olhos enormes de cor vermelha e três protuberâncias na parte superior da cabeça, que era muito grande.
Na mesma cidade, um casal também afirmou ter visto um ovni esfumaçado, e outra testemunha afirmou ter presenciado a queda de um ovni e seus destroços sendo recolhidos por militares. Uma investigação realizada pelo Exército Brasileiro, finalizada em 1997, afirmou que as pessoas viram um homem no terreno e confundiram-no com um suposto extraterrestre
A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), instituição fundada em 1966 e que concentra 23 mil alunos em seus 60 cursos conceituados, conquistou uma fama que pouco tem a ver com a área acadêmica: estudiosos da ufologia, ciência que estuda elementos ligados a ovnis (objetos voadores não identificados), apontam a universidade como abrigo para criaturas extraterrestres e o maior centro brasileiro de pesquisa sobre a vida fora da Terra.
Por isso, os ufólogos apelidaram a Unicamp de Área 51 brasileira, uma referência à área militar restrita no deserto de Nevada, nos Estados Unidos, tão secreta que o governo norte-americano só admitiu sua existência oficial em 1994 e ainda com muitas restrições. Ufólogos afirmam que o local recebe extraterrestres capturados no território americano, fato nunca confirmado ou negado pelo governo. Por isso, segundo eles, a semelhança entre os dois locais.
De acordo com estudiosos, a Unicamp começou a se tornar o principal reduto de pesquisas extraterrestres brasileiras a partir de 1996, com o caso do ET de Varginha (MG). Para os ufólogos, a criatura encontrada na cidade mineira foi trazida para a Unicamp.
"O Exército foi até o local, mas o ET não estava mais lá e tinha sido retirado numa ambulância. Os militares foram atrás dela e a interceptaram. O ET foi retirado da ambulância e levado para a Unicamp, onde foi pesquisado. Foi um dos casos mais importantes da ufologia de todo o mundo. E há muitas testemunhas", diz afirmou José Fernando de Moraes Pinto, biólogo e estudioso do tema.
O laboratório de testes da Unicamp, que teria criaturas mortas e vivas de outros planetas, ficaria metros abaixo da terra e seria conhecido como Pavilhão 18. Segundo os ufólogos, ele é guarnecido de forma única e estaria localizado próximo ao Instituto de Química e a Faculdade de Ciências Médicas.
"Já vimos soldados do Exército, com armas de calibre grosso, e também seguranças particulares que rondam o local durante todo o dia, mas não dá para saber muito, já que o local não é acessível para alunos e pessoas em geral", disse Ricardo Roehe, ufólogo, pesquisador e responsável pelo site "Ufólogos Online".
Roehe explica que, com o sucesso na análise do ET de Varginha, que teria sobrevivido e seria mantido no local até hoje, a universidade foi escolhida para receber outras criaturas. A partir daí, o laboratório subterrâneo teria sido construído para abrigar os extraterrestres. "O motivo de ser subterrâneo é controlar os poderes mentais dos ETs e evitar que eles tentem se comunicar com seus pares por telepatia", informou ele, contando ainda que a Unicamp concentra uma grande variedade de extraterrestres: "todos os ETs capturados em Varginha estão lá, assim como os chupa-cabras capturados vivos ou mesmo os abatidos no interior do país", disse.
Muita conspiração, loucura? Quem sabe.
02. Os estranhos eventos na Chapada Diamantina
Situada no Estado da Bahia, a
Chapada Diamantina é um dos lugares mais belos e estranhos do Brasil.
Quem vê seus exuberantes rios, cachoeiras, fauna e flora, não imagina os
estranhos eventos ocorridos naquela região. Essa paisagem maravilhosa
esconde inúmeros mistérios. Os moradores e os turistas
testemunham os mais bizarros acontecimentos: luzes estranhas no céu,
gritos, berros e ecos aonde não há nada, criaturas que perseguem os
turistas no meio da escuridão e falam um idioma desconhecido. Enfim, os
relatos são tantos que a Chapada terminou ganhando uma linha de turismo
específico, voltado apenas para explorar essas estranhezas.
E o turismo ficou ainda mais forte
quando os estudiosos do misticismo começaram a apontar a Chapada
Diamantina como um dos sete locais do mundo que possuem uma entrada para
Agartha, reino lendário tal como Atlântida, que ficaria no subterrâneo,
próximo ao centro da Terra e lar de Melquisedec, um ser com poderes
fantásticos, intitulado “Rei do Mundo” que aparece em escritos antigos
de diversas culturas e segundo a lenda acompanha a humanidade desde o
seu início e auxilia na evolução gradual que ela sofre.
Igatu, uma cidade fantasma localizada na
Chapada Diamantina, já teve 15 mil habitantes no auge da exploração das
pedras preciosas, hoje não chega a ter 300. As ruínas que lembram
vagamente Machu Picchu são alvo de eventos fora do comum. Dizem que
constantemente é possível ver as luzes que rodeiam o pequeno vilarejo.
Os habitantes tem medo, boa parte devido às terríveis lendas que são
passadas de geração em geração. Falam que mesmo no século XIX, quando
iniciou a exploração das pedras preciosas e a cidade estava cheia, os
casos de desaparecimentos já eram comuns. As “luzes” adentravam as
estreitas ruas e levavam as pessoas das suas casas.
Ainda da época do exploração, os
garimpeiros afirmavam que para encontrar um diamante, era necessário
acontecer o que eles chamam de “Bambúrrio”, é uma espécie de magia entre
o garimpeiro, o diamante e os astros (estrelas). Eles diziam que quando
viam uma bola de luz branca passando rapidamente nas serras, este era o
sinal das estrelas para o garimpeiro saber que chegou a sua hora de
encontrar um diamante. Disseram que todos os garimpeiros de coração
aberto tinha um diamante predestinado, e que esse chamado, nome dado à
esta luz por eles, era o sinal, já que apenas um garimpeiro podia
observar esse fenômeno.
Esses contos terminaram por se enraizar
pela região e ao invés de afastar os turistas, os atraiu. A Chapada
Diamantina hoje é uma das principais paradas do “turista místico” por
causa desses acontecimentos um tanto assombrosos.
01. Akakor e a pirâmide na Amazônia
A lenda de Akakor é uma das lendas
brasileiras pouco conhecidas por nós. É sobre uma cidade perdida que
fica na Amazônia e guarda segredos que podem desvendar as nossas
origens.
Akakor (chamado Akator no filme de
Indiana Jones) é um reino subterrâneo descrito no livro As Crônicas de
Akakor (Die Chronik von Akakor, 1976) do jornalista alemão Karl Brugger,
que foi um best-seller dos anos 80, prefaciado por Erich von Däniken.
Brugger localizou Akakor entre o Brasil e o Peru, dentro da floresta
amazônica, perto da nascente do Purus – um dos locais onde
tradicionalmente foi localizado a lendária cidade de Paitíti.
Em 1972, Karl Brugger, correspondente da
tevê pública alemã ARD, disse ter conhecido um indígena da selva
amazônica que falava alemão. Segundo Brugger, esse indígena, chamado
Tatunca Nara, disse ser o rei do povo dos Ugha Mongulala e príncipe de
Akakor, uma mítica cidade subterrânea que foi capital do terceiro
império das Américas (além dos impérios asteca e incaico).
Segundo Tatunca Nara, sua civilização
teria sido fundada em 13 mil a.C. por brancos de cabelo e barba
negra-azulada que vieram de um sistema solar chamado Schwerta
(possivelmente relacionado ao alemão Schwert, “espada”), mas eram
semelhantes a humanos exceto por terem seis dedos(o que é estranho,
principalmente por causa da impressionante coincidência de que, de
acordo com estudiosos da TE, a expectativa de que nós, humanos, tenhamos
outro dedo daqui uns 200 mil anos). Escolheram várias famílias humanas
para serem seus servidores e com elas criaram o povo “Ugha Mongulala”: Ugha significaria “aliado”; Mongu, “escolhido”; e Lala, “tribos”. Os “deuses” tiveram
relações sexuais com eles e por isso seu povo seria diferente dos
demais indígenas do continente e teria pele branca, nariz bem delineado,
pomos salientes e maçãs do rosto salientes. Naquele tempo, a terra era
plana, não havia montanhas (como na concepção do mundo antediluviano por
James Churchward). As cidades mais importantes teriam sido Akakor,
Akanis e Akahim.
Akanis foi construída “em um istmo estreito no país que hoje é chamado México”, no lugar onde os dois oceanos se encontram. O mapa a põe no Iucatã, perto de onde se localiza Chichen Itzá.
A segunda cidade seria Akakor, nome que seria derivado de aka, “forte” e kor, “dois”, ou seja, “Segundo Forte“. Ficaria no alto Purus, em um vale elevado nas montanhas da fronteira entre o Brasil e o Peru:
“Toda a cidade está rodeada por uma muralha com treze portões. São tão estreitos que só dão acesso a uma pessoa de cada vez.”
Tatunca disse que a cidade tem um Grande Templo do Sol, contendo documentos, mapas e desenhos que contavam a história da Terra .
“Um dos mapas mostra que nossa Lua
não foi a primeira, nem a única na história da Terra. A Lua que
conhecemos aproximou-se da Terra e começou a orbitá-la há alguns
milhares de anos” (concepção claramente baseada na Cosmogonia Glacial de Hörbiger).
A terceira fortaleza seria Akahim, não
mencionada na crônica antes de 7.315 a.C., ligada com Akakor, e situada
na fronteira do Brasil com a Venezuela. Esta é uma das localizações
tradicionais de outra das mais famosas cidades lendárias da América do
Sul, Manoa do Eldorado, com a qual é explicitamente identificada.
A partir dessas três cidades, teriam
sido fundadas 26 cidades de pedra, incluindo Humbaya e Patite (Paitíti
?) na Bolívia, Emin, nas zonas baixas do Grande Rio e Cadira (Candire ?)
nas montanhas da Venezuela. Mas “todas foram completamente destruídas na primeira Grande Catástrofe, 13 anos depois da partida dos Deuses.”
Os “Pais Antigos” também
construíram três recintos religiosos sagrados: Salazere, nas zonas altas
do“Mestres Antigos”, proibidas
para os Ugha Mongulala. No centro se elvantava uma gigantesca pirâmide,
e uma escadaria espaçosa conduzia à plataforma na qual os deuses
celebravam cerimônias desconhecidas por seus servos humanos. Seu império
teria tido 362 milhões de habitantes: 130 famílias de extraterrestres,
dois milhões de Ughla Mongulala e 360 milhões de súditos.
Grande Rio (em um afluente do Amazonas, a oito dias de Manaus); Tiahuanaco, sobre o Grande Lago e Manoa, na planície elevada do Sul. Eram as residências terrestres dos
Grande Rio (em um afluente do Amazonas, a oito dias de Manaus); Tiahuanaco, sobre o Grande Lago e Manoa, na planície elevada do Sul. Eram as residências terrestres dos
A língua dos Ugha Mongulala seria o
quéchua, escrito com 1.400 símbolos. Da civilização de Akakor, teria se
originado a cultura de Tiahuanaco e a civilização Inca.
Em 10.481 a.C., os extraterrestres
partiram, deixando seu império nas mãos de seu servidor Ina e o
orientaram a abrigar os Ugha Mongulala nas cidades subterrâneas para se
protegerem da catástrofe. Depois que esta aconteceu, os 360 milhões de
súditos se rebelaram, “rechaçaram o legado dos deuses e esqueceram
rapidamente seu idioma e escrita. Converteram-se em degenerados”.
A catástrofe de 10.468 a.C. teria sido
causada por “outra nação de deuses”, esta de pele avermelhada e pêlo
abundante, com cinco dedos nas mãos e nos pés, mas com cabeças de
serpentes, tigres, falcões e outros animais.
As “tribos degeneradas” teriam fundado
seus próprios impérios e acuado os Ugha Mongulala, cujo líder Urna foi
derrotado e morto em uma batalha na montanha de Akai. Seu povo teria se
refugiado nas cidades subterrâneas. Os deuses voltaram então a intervir e
provocaram uma segunda catástrofe em 3.166 a.C., que seria o dilúvio
bíblico.
Os deuses voltaram a visitar os Ugha
Mongulala e ficaram com eles por três meses. Fundou-se um novo império
centrado em Akakor, com um líder chamado Lhasa, que teria reinado sobre
20 milhões de sobreviventes e fundado Macchu Picchu. Um irmão de Lhasa
chamado Samón voou para o leste e fundou seu próprio império. Em 3056 a.
C., Lhasa fundou um porto chamado Ofir, por onde comerciava com o
império de Samón. Esse império alcançou seu apogeu em 2500 a.C., quando
reinava sobre um império de 243 milhões de habitantes. Em 2470 a.C., “Viracocha, o Degenerado”,foi
banido de Akakor por razões políticas e fundou Cuzco e a nação inca.
Depois, o império começou a enfrentar inimigos e rebeliões.
Em 570 d.C., Akakor estava ameaçada pelos rebeldes e pelos incas, mas chegaram mil guerreiros godos pelo rio Amazonas, que se aliaram a Akakor e trouxeram o conhecimento do ferro, do arado e de novas sementes (eram presumivelmente refugiados da derrota de Teia, último rei ostrogodo, por Narses, general do imperador bizantino Justiniano na batalha do Mons Lactarius, de 553 d.C.). Também se consideravam descendentes dos deuses (dá-se a entender que eram herdeiros do desaparecido império de Samón) e integraram-se na comunidade de Akakor, que reconquistou as terras da Amazônia e demarcou a fronteira com os incas, vivendo em paz com eles até a chegada dos espanhóis.
Em 1532, os espanhóis conquistaram o
Império Inca e em 1553 tiveram notícia da existência de Akakor, cujos
chefes decidiram se retirar para o interior, abandonando Macchu Picchu e
os últimos incas e levando as riquezas que podiam. Um grupo de
espanhóis chegou, mesmo assim, perto de Akakor, mas foi derrotado em uma
batalha no monte Akai. Foram feitos prisioneiros e alguns conseguiram
fugir (dando a entender que seria a legendária Paitíti dos
conquistadores, supostamente habitada por um povo branco). As tribos
submetidas da Amazônia voltaram a se rebelar, criando suas próprias
sociedades.
Na cidade aliada de Akahim, as mulheres
se recusaram a acatar a retirada aprovada pelo conselho e
assumiram o governo e a guerra, lideradas por uma princesa chamada Mena. Conhecidas pelos espanhóis como as amazonas (ou seja, as icamiabas), lutaram contra os espanhóis por sete anos, separaram-se das tribos rebeldes e criara uma nova ordem na cidade subterrânea das montanhas de Parima, onde no tempo em que foi publicado o livro viveriam ainda 10.000 pessoas, que saíam à superfície apenas para cultivar suas terras e caçar.
assumiram o governo e a guerra, lideradas por uma princesa chamada Mena. Conhecidas pelos espanhóis como as amazonas (ou seja, as icamiabas), lutaram contra os espanhóis por sete anos, separaram-se das tribos rebeldes e criara uma nova ordem na cidade subterrânea das montanhas de Parima, onde no tempo em que foi publicado o livro viveriam ainda 10.000 pessoas, que saíam à superfície apenas para cultivar suas terras e caçar.
Nas vésperas da II Guerra Mundial, o rei
Sinkaia de Akakor teria capturado uma mulher alemã chamada Reinha e se
casado com ela, união da qual teria nascido Tatunca Nara em 1937. Além
disso, Reinha negociou uma aliança com os nazistas, pelas quais o III
Reich se apoderaria do litoral do Brasil e Akakor ficaria com a
Amazônia. De 1941 a 1945, dois mil soldados alemães teriam chegado a
Akakor de submarino, levando armas modernas. Com a derrota nazista,
teriam ficado e se integrado à vida do povo.
A Akakor da superfície teria sido
destruída e abandonada três anos antes do encontro de Brugger com
Tatunca Nara, para evitar que fosse descoberta pelos “brancos bárbaros”.
Seu povo teria fugido para treze cidades subterrâneas – Akakor
“inferior”, Budu, Kish, Boda, Gudi, Tanum, Sanga, Riño, Kos, Aman, Tal,
Sikon e Mu, todas iluminadas artificialmente, com exceção da última,
iluminada por meio de chaminés que chegam a superfície e um grande
espelho de prata.
Brugger
escreveu que viajou no alto Purus com Tatunca Nara, mas sua canoa virou
e, tendo perdido os
víveres e remédios, não ousou prosseguir a pé.
víveres e remédios, não ousou prosseguir a pé.
O livro previa uma terceira grande
catástrofe em 1981, que destruiria a Terra e, obviamente, não se
realizou. Em 1985, Brugger foi assassinado a tiros em um restaurante no
Rio de Janeiro.
O estadunidense John Reed saiu em uma
expedição em busca das cidades. Nunca mais foi encontrado. Em 1983 o
explorador suíço Herbert Wanner também partiu para nunca mais voltar.
Seu crânio foi posteriormente encontrado na floresta e identificado. A
alemã Christine Heuser, envolvida na lenda, também despareceu no meio da
floresta.
Quando Rüdiger Nehberg e Wolfgang Brög
resolveram fazer um documentário sobre o tema e foram guiados por
Tatunca, notaram diversas contradições em sua história. Investigação,
contando com a ajuda das autoridades, logo revelou que Tatunca Nara era
em verdade Günther Hauck, um fugitivo da Alemanha. Depois de um divórcio
em 1966, e para não pagar os direitos à ex-mulher, Hauck fugiu para o
Brasil. O que explicaria bem o fato de que falava e escrevia alemão bem
melhor do que português. Sua ex-mulher não só o reconheceu, como
registros mostram que enquanto ainda estava na Alemanha, Hauck já havia
usado o pseudônimo de “Tatunge Naure”.
Günther “Tatunca Nara” Hauck ainda
reside em Barcelos, cidade do Amazonas às margens do Rio Negro. Em 2003
foi declarado mentalmente instável, mas continuou oferecendo seus
serviços de guia.
Akakor continua uma lenda. Embora
Tatunca Nara não tenha sido quem falou, a lenda de Akakor é conhecida
desde tempos remotos pelos moradores da região do Amazonas. Será que um
dia, teremos a oportunidade de conhecer a cidade? Ou tudo isso não passa
de invenção?