Vez ou outra aparecem nas notícias criaturas aterrorizantes. Quem sabe você mesmo(a) já não tenha visto uma?
Reuni neste artigo 10 Monstros e entidades que fazem parte das lendas de algumas culturas, bem como algumas que foram relatadas e viraram notícia na mídia.
Tag Vandren
Na região escandinava são abundantes as histórias sobre ele, entretanto pouco material pode ser encontrado na internet, então, irei passar para frente a "tradiçao oral" sobre ele para não ficar copiando as mesmas coisas que todo mundo está cansado de ler na internet.
Esse monstro/entidade é uma espécie de mito urbano que se assemelha ao infame Spring-Heeled Jack, mas com diferenças singulares o suficiente para torná-lo único. Ele é conhecido como Tag Vandren(Andarilho de tehados) Tag Kravleren(Rastejador de telhados) ou Tag Hopper(Pulador de telhados) — no idioma dinamarquês. Como todos os nomes sugerem, que ele "se amarra" em telhados, ele é muito relutante em tocar o chão, então árvores, cercas, carros, pedras grandes e qualquer outra coisa serve para ele.
Ele é descrito como tendo uma bela aparência, com mãos dotadas de garras que ele usa para escalar paredes e olhos laranja brilhantes, sem sobrancelhas. Ele se veste de preto, e de acordo com algumas histórias, ele também tem a pele preta.
A primeira vez que ele foi visto é dito ter sido por um homem que ficou acordado até tarde, quando a maioria das pessoas estava dormindo. Ele olhou pela janela de seu prédio de apartamentos em direção ao prédio oposto e viu um homem caminhando no telhado. Ele achou a cena estranha e continuou observando até que a pessoa de repente pareceu estar olhando de volta para ele. O homem desviou o olhar, envergonhado de ter sido pego, mas não conseguiu se conter e olhou novamente, apenas a tempo de ver a pessoa misteriosa saltar do telhado e pousar na borda de sua janela, causando um estrondo alto! O Tag Vandren olhou para ele com seus olhos laranjas animalescos e o homem ficou tão assustado que ele saiu correndo do quarto e se escondeu em um cômodo que não possuía janelas. Ele não viu o Tag Vandren novamente.
As histórias geralmente relatam ele perseguindo pessoas que estão andando sozinhas à noite, saltando de telhado em telhado, de luz da rua para outra luz da rua ou correndo ao longo de cercas. Também é dito que ele costuma agarrar pessoas que se sentam ao lado de janelas abertas e tenta puxá-las, mesmo que a janela seja muito pequena para um ser humano passar, o que pode causar ferimentos graves e ossos quebrados.
Em um relato, ele estava perseguindo um grupo de adolescentes que notaram que ele não tocava o chão, então eles encontraram um campo de futebol. Descobriu-se que essa teoria era um erro, porque ele pulou há uma distância de 10 metros e pousou sobre um dos garotos que teve a coluna quebrada devido à força do impacto, e depois em outro garoto que apenas caiu no chão; então ele novamente saltou para a escuridão e desapareceu.
Finalmente, ele é também é acusado de causar a morte de alguns trabalhadores da construção civil que foram derrubados do alto de construções. Tenso.
Pocong
Um Pocong é um fantasma do folclore da Indonésia/Malásia, que é dito ser a alma de uma pessoa morta que ficou presa em sua mortalha. Conhecido em seus países de origem como "Kain Kafan", o sudário é um tecido usado durante um período pré-estabelecido em funerais islâmicos para envolver o corpo do falecido. O cadáver á coberto neste tecido branco, que é amarrado na cabeça, nos pés e no pescoço.
De acordo com as crenças tradicionais, a alma da pessoa morta fica na terra por 40 dias após a morte. Após esse tempo, a família do falecido deve desatar as amarras do sudário e quando esses laços não são liberados, dizem que o corpo salta de sua sepultura para alertar as pessoas de que o ritual não foi concluído. Depois que os laços são desfeitos, a alma deixa a terra e nunca mais aparece. Por causa do laço sob os pés, o fantasma não pode caminhar, por esse motivo, é visto comumente "deslisando" sobre o chão ou pulando.
Esta espécie de entidade não é uma única alma, mas sim várias, que foram esquecidas ou ignoradas por suas famílias ou enterradas como indigentes. Existem inúmeros relatos, vídeos e fotos destes fantasmas. Entre algumas alegadas fotos dessa aparição estão:
No início dos anos 2000, estações de TV na Indonésia pretendiam capturar aparições de fantasmas com suas câmeras e colocar os registros em um programa específico. Nestes programas, as aparições de Pocongs poderiam ser vistas com frequência, juntamente com o kuntilanak (um tipo fantasma-vampiro da Indonésia/Malásia).
Aigamuxa
Os Aigamuxas são uma espécie de criatura humanoide pertencentes à mitologia dos Cóis (ou Khoi), um grupo étnico Khoisan, nativo do sudoeste da África. Segundo a lenda, os Aigamuxas possuem cerca de 2,5 metros de altura, e sua aparência é praticamente idêntica à dos seres humanos comuns, porém seus olhos estão localizados na sola dos pés ao invés do rosto. Eles viveriam nas dunas do deserto africano, ficando à espreita para atacar suas presas com seus dentes afiados. O que eles comem? Humanos, é claro.
Mas não se preocupe, se você está pensando em dar um passeio pelo deserto africano e teme ser atacado por um Aigamuxa, aí vai uma dica: Como os olhos do Aigamuxa ficam na sola dos pés, ele tem que ficar de ponta-cabeça para enxergar sua presa, e ele fica nessa de revesar entre corrida e ficar andando com as mãos para enxergar o onde está sua presa.
Portanto se você ver um maluco bem alto plantando bananeira — o que por si só já é uma visão perturbadora — vindo em sua direção, é bom correr!
A maioria das histórias sobre os Aigamuxas conta sobre como alguém consegue despistar e escapar deles. Em uma história, por exemplo, sua vítima derruba pó de tabaco no chão enquanto estava sendo perseguida. O pó irritou tanto os olhos do Aigamuxa que ele não conseguiu enxergar mais a sua presa, e ela acabou escapando. É uma lenda, tudo bem, mas um homem (ou mulher) prevenido, vale por dois!
A Pirâmide de Poole
A Pirâmide de Poole é como ficou conhecida uma monstruosidade geométrica com garras de caranguejo que apareceu na Inglaterra; e perseguiu dois irmãos por razões que permanecem desconhecidas até hoje.
Esta estranha história ocorreu na cidade costeira de Poole, que está aninhada na costa sul da Inglaterra, no condado de Dorset. Os irmãos Terrence e Broderick ocupavam um pequeno quarto em que compartilhariam um encontro breve e totalmente estranho com uma das entidades mais estranhas registradas.
No meio da noite, em algum momento de 1965, Terrence afirmou que de repente acordou para ver uma entidade não-humanoide pairando sobre o pé de sua cama. De acordo com Leslie Harris — que publicou pela primeira vez o relato no "Flying Saucer Review", Case Histories # 9, em fevereiro de 1972 — a coisa era uma "entidade de forma triangular com 1,2 metro de altura, composta de vários triângulos multicoloridos encaixados, com pequenos braços pretos terminando em garras como de caranguejo".
O garoto aterrorizado gritou de espanto; o barulho imediatamente despertou seu irmão mais novo, Broderick, que jurou que ele também teve um breve testemunho desta entidade sobrenatural equilátera antes dela desaparecer no ar.
No dia seguinte ao encontro noturno, os dois estavam indo para casa quando tiveram o segundo encontro com essa estranheza geométrica. Quando os meninos atravessaram um estacionamento, de repente perceberam a coisa triangular ao lado de um carro estacionado.
Terrence afirmou que o ápice do "objeto" alcançava aproximadamente metade da janela do carro próximo e que a criatura não estava mais multicolorida, mas completamente preta. Desta vez, Broderick notou algo novo. Ele descreveu o triângulo aparentemente consciente como tendo um "nariz" ou um "bico", que estava perto do topo do que ele assumiu que seria a cabeça da criatura.
Como se percebendo que havia sido descoberto, o voyeur triangular virou "como se fosse para observar" os meninos. Não é preciso dizer que os garotos não ficaram para ver o que aconteceria em seguida e fugiram.
A pirâmide de Poole (como chamamos a entidade em questão) nunca foi relatada novamente, pelo menos não um relato registrado, apesar de haver outros relatos de criaturas geométricas e outros seres bizarros e etéreos com garras de caranguejo — talvez seja um bom futuro post para a seção de relatos sobrenaturais.
O Homem do saco
O Homem do saco é uma figura semelhante ao Bicho Papão, retratado como um homem com um saco nas costas que carrega crianças impertinentes. Variantes desta figura aparecem em muitos países latinos, como Espanha, Portugal e aqui no Brasil, além dos países da América de língua espanhola, onde se referem à ele como o "Hombre del costal", e também na Europa Oriental, no Haiti e em alguns países da Ásia.
O "Homem do Saco" é concebido como um homem de aparência extremamente desagradável e magro que carrega um grande saco preto e vaga pela terra raptando crianças e colocando-as em seu saco antes de condená-las à um destino horrível ( muitos contos dizem que o "Homem do saco" come suas jovens vítimas).
Durante os séculos XVI e XVII na eurpoa, haviam homens que se encarregavam de coletar bebês órfãos para levá-los aos orfanatos: eles os colocavam em uma enorme bolsa ou em um cesto de vime, e os levavam por toda a província coletando mais crianças. A maioria das crianças geralmente morria antes de chegar ao orfanato, devido à falta de cuidados e às condições obviamente insalubres em que eles os transportavam: a memória persistente dessa figura pode muito bem ter inspirado o "bicho papão" como imaginado na tradição moderna.
Quem teve sua infância nas décadas de 80/90 provavelmente já deve ter ouvido falar dessa figura sinistra ou até mesmo foi ameaçado pela sua mãe com um "não fica brincando na rua ou o homem do saco vai te pegar" ou algo similar.
Hoje em dia pode parecer besteira, mas tinha muita criança que "se cagava de medo" dele e saía correndo quando algum andarilho com uma descrição semelhante passava pela rua. E se você acha que essa história é boba, aqui vai uma informação interessante e mais obscura que a citada acima:
A história do homem do saco também pode ter sido inspirada por um caso real que ocorreu na Espanha em 1910. Um menino de sete anos foi sequestrado para ser usado como uma cura para a tuberculose de Francisco Ortega. Ortega havia sido informado por um curandeiro local que ele poderia se livrar da doença bebendo o sangue de uma criança e aplicando em seu peito um cataplasma quente feito com a gordura da criança. Por uma grande quantia de dinheiro, o curandeiro drogou o menino e colocou-o em um saco. O menino foi morto e usado como prescrito. Ortega e o curandeiro foram eventualmente capturados e executados pelo crime.
Após a execução, conta-se que a visagem de uma figura sinistra começou a ser relatada vagando com um saco nas costas. Reza a lenda que da energia negativa e ódio gerados pelo crime hediondo e a execução dos dois nasceu uma terrível entidade que vaga pelo mundo sequestrando crianças para usá-las como remédio para seu sofrimento eterno, o que nunca ocorre; por isso ele vaga eternamente, repetindo meticulosamente sua "tarefa" macabra.
O Demônio de Dover
Esta entidade enigmática fascina os pesquisadores desde 1977, quando, em apenas dois dias, nada menos do que seis testemunhas avistaram a estranha criatura com cabeça de melão.
A história começa em 21 de abril de 1977, quando, aproximadamente às 10h30 da manhã, um jovem chamado Billy Barlett, junto com dois amigos, se dirigiam pela Farm Street perto de Dover, Massachusetts. Quando os adolescentes passaram por uma construção de pedra solta (conhecido como o Muro da Fazenda), Barlett notou algum movimento com o canto do olho.
No começo, ele assumiu que o movimento fosse causado por um cão ou algum outro animal selvagem, mas, à medida que seus faróis iluminaram a criatura, ele percebeu que não era como nada tivesse visto antes. Barlett descreveria mais tarde essa enigmática entidade:
Não era um cachorro ou um gato. Não tinha cauda. Tinha uma cabeça em forma de ovo. Parecia um corpo de bebê com braços e pernas longas. Tinha uma grande cabeça do mesmo tamanho que o corpo, tinha o formato de melão. A cor dele era ... como a cor das pessoas do Sunday Comics.Barlett também afirmou que a criatura tinha grandes olhos alaranjados e um corpo sem pelos, com o que parecia ser uma epiderme de textura áspera e um estômago distendido. Ele elaborou ainda que esse "animal" tinha mãos e pés grandes, com dedos alongados, que Barlett reivindicou que a criatura utilizou para agarrar as rochas soltas ao longo da parede. Mais tarde, Barlett desenhou uma imagem da coisa ao lado da parede e anotou a ilustração com esta citação:
"Eu, Bill Bartlett, juro sobre a Bíblia que eu vi essa criatura"
Apenas duas horas depois — e aproximadamente a 1,6km de distância — John Baxter, de 15 anos, enquanto caminhava por um longo trecho de estrada vindo da casa da sua namorada, notou o que ele descreveu como um figura semelhante a uma criança vindo em sua direção, descendo a estrada. Quando a figura viu Baxter, aparentemente fugiu para a floresta ao lado da estrada.
Baxter, temendo o bem-estar do que ele pensou ser uma criança do bairro tristemente deformada, perseguiu o enigmático ser através do denso conjunto de árvores, sobre um ribeiro raso e em um campo. Não demorou muito para que Baxter perdesse de vista a figura e, finalmente, parasse em um barranco raso para recuperar o fôlego.
De acordo com seu próprio relato, foi então que o olhar de Baxter atravessou o barranco e ele teve sua primeira visão clara da criatura, que supostamente estava encostada a uma árvore do outro lado da fenda. Baxter descreveu mais tarde os seguintes momentos angustiantes:
Enquanto eu estava olhando bem de perto, eu pude ver que seus olhos estavam me encarando, eu só olhei por mais alguns minutos e então eu tive todos esses pensamentos de que talvez fosse algo realmente estranho. Porque, você sabe, nunca aconteceu nada comigo assim, então eu não sabia o que pensar."Então eu finalmente pensei que talvez não fosse tão seguro como parecia, porque a maneira como
ele estava me encarando parecia que era... eu não sei. Eu tinha todos esses pressentimentos de que talvez aquilo estivesse lá pensando consigo mesmo, ou esperando o momento certo de pular, ou o que quer que fosse, sabe? E então eu me levantei rapidamente, e meu coração começou a bater muito rápido!"
Baxter, que deixou a floresta em pânico, desenhou o animal naquela noite e descreveu a criatura às autoridades, dando uma descrição que corresponde ao relato de Barlett até nos mínimos detalhes, incluindo os enormes olhos laranjas. No circo da mídia que se seguiu, Baxter insistiu que ele havia relatado seu encontro sem qualquer conhecimento prévio do avistamento de Barlett.
O terceiro e último encontro que os moradores de Dover teriam com essa criatura ocorrereu na noite seguinte, quando a criatura foi vista por Abby Brabham, de 15 anos, e Will Taintor, de 18 anos. Eles alegaram que a criatura em questão era magra e estava sentada em quatro patas ao lado da estrada, perto da borda de uma ponte. Brabham comparou a besta com um primata cabeçudo e sem pelos.
Enquanto eu olhava para ele ... parecia um pouco com um macaco. E então eu olhei para a cabeça e a cabeça era muito grande e era uma cabeça muito estranha. Tinha olhos verdes brilhantes e os olhos brilhavam como se estivessem olhando exatamente para mim.Quase todas as testemunhas oculares foram interrogadas (separadamente, é claro) para se criar um esboço da criatura que eles haviam visto. Os resultados foram surpreendentes para dizer o mínimo. A única discrepância entre os relatos de Brabham e Taintor, e aqueles que foram entregues na noite anterior, foi o fato de que Brabham insistiu que os olhos das criaturas não eram laranjas, como descrito anteriormente, mas verdes.
Alguns pesquisadores sublinharam que a luz refletindo sobre os olhos de um animal (especialmente os faróis) cria muitas vezes um espectro inteiro de matizes e que essa pequena diferença não tira o mérito do testemunho ocular.
Após as ocorrências de 1977 virarem notícia, outra testemunha ocular, Mark Sennott de Sherborn, botou a boca no trombone, alegando que ele e seus amigos podem terem sido os primeiros a verem o Demônio de Dover(como ficou conhecida a criatura), um evento o qual eles relataram às autoridades locais, embora não tivessem tido retorno. De acordo com Sennott, ele e seus amigos cruzavam na Avenida Springdale perto de Channing Pond em 1972, quando viram uma criatura estranha na floresta:
Eu não sei se realmente vimos algo. Pensávamos que sim... vimos uma pequena figura, no fundo da floresta, movendo-se na beira da lagoa. Podemos vê-lo movendo-se nos faróis. Nós não temos certeza — poderia ter sido um animal.Em 29 de outubro de 2006, The Boston Sunday Globe publicou uma entrevista com Bartlett, já com seus 46 anos, que — embora muitas vezes atormentado por curiosos — não vacilou em seu estranho relato sobre o que viu na Farm Street naquela noite. Mesmo vinte e nove anos após o evento, Bartlett continuava a insistir ter tido um estranho encontro com uma criatura humanoide, com aproximadamente 1,2 metro de altura com olhos laranja brilhantes, sem boca ou nariz aparentes e com a cabeça em forma de melancia.
O Monstro de Flatwoods
Da cidade de Flatwoods, no condado de Braxton, Virgínia Ocidental (EUA), vem o misterioso relato de uma nave em chamas que caiu do céu e um ser misterioso. O Relato tem início na tarde de 12 de Setembro de 1952, quando o xerife Robert Carr e seu adjunto Burnell Long receberam um apelo de testemunhas que haviam visto o objeto em chamas quando ele caiu em terra. O objeto desconhecido havia caído no rio Elk, ao sul de Gassaway.
A suposição natural era que um avião em pane havia caído dos céus. Pouco tempo depois, um segundo avistamento incomum foi feito por alguns alunos na Escola Flatwoods.
Pouco antes do anoitecer, quatro meninos que jogavam futebol viram algo cair em uma colina não muito longe do campo de jogos da escola.
Os meninos, primeiro amedrontados, sucumbiram à sua curiosidade juvenil e se dirigiram para espiar, na propriedade de Bailey Fisher. Subiram a colina, pararam na casa de Kathleen May, contando-lhe o que tinham visto.
Kathleen e seus dois filhos se juntaram ao grupo de busca. Ao chegarem ao topo da colina, a Sra. May observou que a noite estava nebulosa e havia uma névoa no ar.
O ar tinha um cheiro metálico que queimava nossos olhos e narizes.Um cão teria corrido à frente do grupo apenas para retornar com o rabo entre as pernas, assustado com alguma coisa.
No topo da colina, eles podiam ver um objeto "brilhante, sibilante" de cerca de 3 metros de diâmetro, a cerca de 100 metros de distância. Agora completamente escuro, a noite era rompida por duas luzes.
Um dos meninos tinha uma lanterna, e quando ele a apontou para as duas luzes distantes, uma criatura de 3 metros de altura apareceu; um rosto vermelho brilhante, roupas verdes brilhantes, uma cabeça que se assemelhava a um ás de espadas e trajes que, da cintura para baixo, pendiam em grandes dobras.
De repente, a criatura começou a "flutuar" em direção a eles, fazendo com que o grupo corresse de volta para a casa de May, onde eles rapidamente chamaram o xerife.
Os meninos também chamaram alguns de seus colegas de escola, e quando o xerife chegou, a cena do evento estava cheia de habitantes locais, que tinham que ver a criatura com os próprios olhos.
O repórter A. Lee Stewart, do "Braxton Democrat", começou a entrevistar testemunhas do evento incomum. Mais tarde, ele afirmou que todos estavam extremamente assustados com o que encontraram.
Stewart, acompanhado por um dos filhos de Kathleen May, voltou a onde a criatura havia sido descoberta. Aproximando-se do local, Stewart ficou sobrecarregado com um estranho cheiro, mas não viu nada incomum. Voltando ao local exato na manhã seguinte, Stewart pôde observar "marcas de deslizamento" onde algum objeto havia estado.
O xerife Carr acredita que o grupo na verdade tenha visto um meteoro, ou um cometa caindo na terra. Chegando ao topo da colina, viram os olhos de um animal local brilhando através do escuro, e confundiram com um monstro.
Esta explicação, embora plausível, não explica todos os relatos das testemunhas oculares.
A noite do avistamento do monstro, e a noite seguinte trouxeram novas revelações de coisas incomuns. Um residente do Birch River testemunhou que tinha visto um objeto "brilhante, laranja" circulando em cima da área de Flatwoods.
Uma mulher e sua mãe declararam que também haviam visto a criatura alta, a cerca de 17 quilômetros do local do primeiro avistamento.
O investigador John Keel também faria observações do incidente de Flatwood. Keel encontrou mais um casal, que avistou o monstro e também viu objetos incomuns sobre a área.
O caso também foi investigado pelo naturalista Ivan Sanderson, que retirou amostras de solo e coletou relatos de testemunhas oculares. Suas descobertas não foram tornadas públicas. Os eventos de 1952 em Flatwoods continuam sendo um mistério.
A Besta das garras verdes
A Besta das garras verdes é um demônio subaquático cujo único encontro relatado conseguiu implantar o terror nos corações de qualquer pessoa que já tenha ido nadar nas águas uma vez pacíficas do rio Ohio, nos Estados Unidos.
Em 21 de agosto de 1955, a Sra. Darwin Johnson teve um encontro terrível com o que ela afirmou ser uma criatura hedionda sob a superfície do rio Ohio, perto de Evansville, Indiana. Enquanto nadava com uma amiga — uma Sra. Chris Lamble — A Sra. Johnson afirma que de repente ela foi apertada ao redor do joelho por uma mão grande, peluda e semelhante a uma garra.
A apenas 4,5 metros da costa, a Sra. Johnson esforçou-se para se desvencilhar e ficar em segurança. A Sra. Lamble só podia observar apavorada quando sua amiga foi arrastada sob a superfície do rio. Milagrosamente, a Sra. Johnson conseguiu libertar sua perna, mas quase que instantaneamente foi agarrada novamente, desta vez por trás.
Os gritos da Sra. Lamble ecoaram pela linha costeira enquanto ela desamparadamente observava sua amiga sendo puxada abaixo da superfície turva do rio mais uma vez. Depois de emergir uma segunda vez, a Sra. Lamble pulou para socorrer a Sra. Johnson e o golpe de seu impacto na água aparentemente assustou a besta.
Uma vez em terra, a Sra. Johnson foi tratada por contusões múltiplas na perna, altura em que foi descoberto que ela tinha uma mancha verde em forma da palma de uma mão. A mancha não pôde ser removida por vários dias.
Embora nem a Sra. Johnson, nem a Sra. Lamble, tenham conseguido uma visão clara ou sustentada sobre a criatura, parece ter uma semelhança ostensiva com o agora famoso Monstro da Lagoa Thetis, particularmente em relação à sua natureza hostil. Outros pesquisadores chegaram até ao ponto de sugerir que esse incidente possa estar relacionado a outra espécie de besta aquática da área de Ohio conhecida como Homens-sapo de Loveland, mas os encontros com essas criaturas nunca demonstraram ser violentos.
Uma nota de rodapé interessante para este caso foi relatada pelo investigador de Fortean, Terry Colvin. Colvin, que havia entrevistado os Johnsons, afirmou que logo após o incidente, o Sr. e a Sra. Johnson foram visitados em sua casa em Godtown, Indiana, por um indivíduo que afirmou ser um coronel da Força Aérea. Aparentemente, este "Coronel" tomou notas extensas sobre o encontro da Sra. Johnson com a Besta de Garras Verdes e aconselhou o casal a não falar mais sobre o incidente.
Este epílogo, sem dúvida, fez com que os ufólogos ficassem de orelhas em pé, pois não só possui semelhanças marcantes com os cenários clássicos de encontros com Homens de Preto, mas também porque o encontro estranho da Sra. Johnson compartilha exatamente a mesma data — 21 de agosto de 1955 — com um dos casos mais aterrorizantes já registrados nos anais da ufologia, um encontro com seres estranhos, comumente referido como o caso do Goblin de Hopkinsville.
A própria Sra. Johnson — que foi citada em histórias publicadas na edição de 23 de agosto do "Vidette-Messenger" de Indiana e na edição de 24 de agosto do "Independent" da Califórnia — acreditava que sua perna havia sido agarrada por: "um daqueles homens verdes pequenos de uma nave espacial."
A Besta de Barmston Drain / Velho fedorento
Maio de 2015, em Hull, na Inglaterra, testemunhas relataram uma grande besta peluda perto de uma via fluvial chamada Barmston Drain. Quando a besta levantou-se, estimava-se que possuía cerca de 2,4 metros de altura. Uma mulher viu claramente a criatura pular através do rio e desaparecer na área do outro lado. Um casal viu uma besta de descrição semelhante, comendo o que parecia ser um pastor alemão. Quando os notou, ele se levantou em suas pernas traseiras, o cão morto pendurado em suas mandíbulas e depois saltou sobre uma cerca de 2,5 metros de altura antes de desaparecer na noite.
Depois em 29 de agosto de 2016, East Yorkshire, localizada próximo de Hull, uma criatura similar com as descrições também foi avistada — o que levou muitos a acreditarem se tratar da mesma.
Jemma Waller, 24, disse que era "como um cachorro grande, provavelmente maior do que o meu carro, mas tinha um rosto humano". Ao longo dos anos, outros afirmaram terem visto a criatura, conhecida localmente como Velho fedorento (Old Stinker).
Jemma, que trabalha no resgate de animais, estava dirigindo com duas amigas em Halsham, East Yorks, quando o viu. Ela disse: "Esta fera de quatro patas começou a caminhar da direção do meu carro em duas pernas. Era como em um filme de terror."
Eu olhei do lado do motorista e vi esta besta de quatro que então começou a caminhar direto para o meu carro em duas pernas. Parecia um cachorro grande, provavelmente maior do que o meu carro, mas tinha um rosto humano. Também tinha pelos creme e cinza. Minha reação automática foi continuar a conduzir, mas, felizmente, não continuou vindo em minha direção. Apenas se virou e fugiu diagonalmente. Todo mundo no carro estava realmente abalado. Nunca tínhamos visto nada assim antes.Jemma não tinha certeza do que haviam visto e ela parou o carro em um posto de gasolina próximo para se acalmar. A equipe preocupada perguntou o que estava errado e, depois que as amigas explicaram que eles tinham visto, elas ouviram a história da Besta de Barmston Drain.
Isso nos deixou mais assustadas e não dormi naquela noite.O conselho da cidade de Hull disse que não tem uma política escrita sobre como lidar com lobisomens. As testemunhas já afirmaram terem visto a criatura "meio-homem e meio cachorro" de 2,4 metros aterrorizando na vizinhança de Hull. Os folcloristas já fizeram a conexão com a lenda do Velho fedorento, um lobisomem que dizem vagar por Yorkshire Wolds.
Os avistamentos do "Velho fedorento" remontam ao século 18, quando os lobos ainda vagavam pelo campo. Em um relatório da década de 1960, um motorista de caminhão disse que uma criatura tentou atravessar seu pára-brisa enquanto ele dirigia em uma estrada remota de Wolds.
O Homenzinho vermelho das Tulherias
O Homenzinho vermelho das Tulherias é o nome de como ficou conhecida a aparição de um diabrete (imp) vermelho no palácio das Tulherias em Paris que trazia consigo profecias de desastres para a realeza da França.
Na pressa de ter seu novo palácio, Catarina de Médici chegou a ocupar alguns dos salões enquanto ainda estavam inacabados, e estava preparando para celebrar a sua conclusão com uma série de festas esplêndidas, quando de repente foi anunciado que ela tinha adotado uma forte aversão pela sua nova residência e estava prestes a abandoná-la para sempre. Isso ocorreu porque uma certa criatura vermelha que aparecia à noite nos andares superiores do prédio, havia profetizado que ela deveria morrer perto de Saint-Germain. Como as Tulherias estavam na paróquia de Saint-Germain-l'Auxerrois, a rainha abandonou o palácio no qual ela estava tão interessada; ela se recusou a visitar novamente Saint-Germain-en-Laye, e ela mesmo recusou-se a atravessar as pontes para que ela não se encontrasse nas proximidade da abadia de Saint-Germain, então situada a pouca distância da Porte Bucy.
Bem, parece que pe impossível enganar o destino. Depois de ter evitado o local sua vida inteira, com o maior cuidado, qualquer coisa que sugerisse o temido nome, ela ficou terrivelmente doente no Hotel de Soissons, que ela construiu perto da freguesia de Saint-Eustache; sentindo-se perto da morte, pediu o nome do monge beneditino que lhe administrava os últimos sacramentos e soube que era Laurent de Saint-Germain!
Ainda outra versão da história do Homenzinho Vermelho das Tulherias está associada de forma semelhante à Catarina de Médici. Após a morte do rei Henrique II, Catarina atuou como regente para seu filho menor de idade, Francisco II (que morreu em 1560), e depois para seu outro filho Charles IX (morreu em 1574) e, em seguida, exerceu grande influência no tribunal de seu terceiro filho Henrique III. Este foi um tempo de guerra civil e conflitos religiosos quase contínuos na França, e Catarina estabeleceu uma reputação como uma mulher implacável e poderosa.
Obviamente, como qualquer bom operador político, Catarina precisava de algum músculo para fins de intimidação e, segundo informes, encontrou um sargento confiável para cometer alguns assassinatos ocasionais de seus adversários políticos em um ex-açougueiro conhecido pelo nome de Jean l'écorcheur ("João, o peleiro"). Jean acabou por saber muito sobre onde todos os corpos metafóricos e literais eram enterrados, então Catarina mandou o matarem, o que ocorreu, no Jardim das Tulherias.
Infelizmente, seu corpo desapareceu e o astrólogo da rainha mencionou que ele posteriormente teve uma visão de um "homem vermelho" que disse que iria assombrar as Tulherias até sua destruição. As Tulherias se tornariam a residência oficial parisiense de todo monarca francês de Henrique IV (1553-1610) a Napoleão III (1808-1873). Viver nas Tulherias parecia implicar a presença do Le Petit Homme Rouge, mesmo quando você possui um título elegante como o de Imperador. Ele continuou a fazer aparições entre a realeza francesa durante vários anos. "Na véspera de 14 de maio de 1610, data do assassinato de Henrique IV, o Espectro Vermelho apareceu nas Tulherias. Ele previu os problemas da Fronda (guerra civil) para Luís XIV quando aquele monarca era um mero filho" (Walsh, 1914, p. 257). Claro, naquela época sangrenta, chamada de a Revolução Francesa, foi um momento realmente péssimo para ser um aristocrata, e foi quando o Homenzinho Vermelho das Tuilherias fez aparições mais frequentes. Maria Antonieta foi guilhotada em 16 de outubro de 1793, e nosso pequeno amigo vermelho foi avistado antes disso.
Este diabrete também é dito ter assombrado o prédio adjacente do palácio, mostrando-se na véspera de desastres. Sua primeira aparição registrada foi alguns dias antes de 10 de agosto de 1793. As damas de Maria Antonieta estavam sentadas na Salle des Gardes quando de repente perceberam a presença de um homem pequeno, trajando vermelho da cabeça aos pés, que as encaravam com olhos sobrenaturais que as congelaram de pavor. Elas correram para o apartamento de Madame la Dauphine e relataram sua aventura (Walsh, 1888, p121).
Napoleão Bonaparte parece ter tido um relacionamento complexo com o Homenzinho vermelho.
"O Eidolon do Primeiro Napoleão, se diz ter aparecido no Egito, na véspera da Batalha das Pirâmides, murmurando a palavra "Moscou". Ele foi visto de novo, de acordo com o testemunho de um granadeiro de veracidade irrefutável, saindo da barraca do Imperador na noite anterior à Batalha de Austerlitz. Quando desafiado e convidado a dar o atrevimento, ele gritou 'St. Helena,' e desapareceu com um som não melodioso" (Sala, 1880, p343). Outros relatos dos encontros de Napoleão Bonaparte com o Le Petit Homme Rouge sugerem uma relação de trabalho em seu governo do Império Francês de 1804-1814 e novamente em 1815.
O Homenzinho vermelho também é creditado com a previsão dos fracassos de Napoleão em Waterloo, Fontainebleau e a invasão desmantelada da Inglaterra. Aparentemente, ele também visitou Josefina para que ela soubesse que seria a Imperatriz dos franceses.