O Poltergeist de Vargem Pequena

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Poltergeist é uma palavra em alemão que pode ser traduzida como "espírito barulhento". A diferença entre um poltergeist e uma assombração comum, como uma aparição, é que no segundo caso a pessoa apenas avista a figura espectral que normalmente desaparece no ar. Já no caso do poltergeist, o buraco é um pouco mais embaixo... É onde se ouvem vozes, passos desencarnados, objetos são jogados e todo tipo de coisa bizarra acontece, inclusive agressão física.
O fenômeno pode ser confundido também com uma assombração, que é caracterizada por um local onde ocorreram mortes violentas, mas como esse parece não ser o caso, para todos os efeitos, iremos tratar esse incidente como um poltergeist.

Normalmente quando ouvimos falar no assunto, nos vêm casos antigos, já concluídos, à mente. O que vamos relatar à seguir não é o caso. Atualmente o fenômeno encontra-se ativa e está ocorrendo aqui mesmo, no Brasil.

Localizada na Baixada de Jacarepaguá, Vargem Pequena compreende as planícies alagadiças dos campos de Sernambetiba, cortadas pelos canais do Portelo e do Cortado. O bairro estende-se até o Maciço da Pedra Branca, no trecho denominado Serra Alto do Peri e Sacarrão, e abrange a Pedra de Ubaeté, ou Calembá, cuja encosta norte é ocupada pela pedreira Ibrata.
É em uma residência localizada nesse bairro na Zona Oeste do Rio de Janeiro que há três anos vêm ocorrendo fenômenos paranormais estranhos.

A moradora da residência de 3 andares, localizada em Vargem Pequena, relatou ao Zona 33 como o fenômeno teve início:
Há 3 anos me mudei pra essa casa, que a princípio tinha 2 andares, com o 3º ainda em construção. Os pais do meu ex-marido compraram o terreno em 1998 e construíram, não haviam moradores antes deles. Era um grande terreno vazio, tipo um pântano, de terra escura e com conchas do mar. 
Conforme aguardava a finalização da obra, os moradores se instalaram no segundo andar. À partir desse momento começaram os sonhos estranhos.
Eu sonhava que subia as escadas para o 3º andar e sentia muito medo, abria a porta de entrada e sabia que havia alguma energia ruim na cozinha, não tinha coragem de olhar. Então começava a me debater tentando sair daquele pesadelo e meu marido me acordava.

Logo, o primeiro andar começou a desenvolver mais mofo do que o costume, em parte devido ao terreno úmido em uma região de mata densa. Mas ainda sim, algo não estava normal.
Acabamos nos mudando pro 3º andar com a obra inacabada ainda, para que os pais do meu ex-marido pudessem sair do 1º andar.
Durante o tempo que eu permanecia sozinha em casa, eu escutava meu ex-marido me chamando em um cômodo da casa. Eu respondia, achando que ele havia chegado, mas quando ia atrás da voz, não havia ninguém.
Por inúmeras vezes esse fenômeno se repetiu. Após as vozes, as atividades se concentraram no mezanino. Passos sobrenaturais podiam ser ouvidos, cadeiras moviam-se sozinhas e ouviam-se batidas em caixas,
Um certo domingo meu cunhado veio nos visitar, e passou o dia todo com a esposa aqui. No final da noite foram embora. Meu ex-marido desceu pra levá-los até a porta e aproveitei pra trocar as roupas de cama e dar uma arrumação na bagunça que ficou. Eles estavam no 2º andar se despedindo dos pais e planejando algumas coisas. De repente, eu ouvi um soco muito forte na parede frontal do mezanino, como se alguém com muita raiva quisesse atravessar a parede com a mão. Eu parei e comecei a olhar pro teto que é de forro de PVC. Acima desses forros existem cedrinhos bastante finos, que não resistiriam a peso algum. Servem apenas de amarração do forro.
Após o soco, algo correu em linha reta sobre o forro, com pisadas fortes e pesadas. Passou correndo sobre a minha cabeça e eu só pude acompanhar com os olhos os passos sumindo em direção à varanda. Nesse momento, meu ex-marido subiu correndo achando que eu havia caído, pois o barulho e a vibração no 2º andar foi muito grande.

Então, as atividades no local começaram a ficar mais intensas, conforme relata a moradora da residência.
Na semana seguinte, perdi o sono numa madrugada. Permaneci deitada, conferindo uma rede social. Quando me virei em posição inversa, meu telefone disparou o flash e o quarto todo se iluminou. Abafei a luz, com a finalidade de não acordar meu ex-marido e continuei navegando normalmente. Uns 2 ou 3 dias após isso, abri meu álbum de fotos para excluir algumas fotos antigas e foi quando me deparei com a foto tirada naquela madrugada.
A foto tirada pelo celular da moradora. À esquerda, pode-se observar uma figura espectral sinistra.

Existe uma escada automática de suspensão, acionada por controle remoto e com trava. que leva ao mezanino. Muitas vezes, a escada balança como se alguém tivesse acionado para baixá-la rapidamente, o detalhe é que ela permanece travada e é nova.

Entretanto, os fenômenos não se restirngem à barulhos misteriosos, vozes do além e objetos se movendo. Mais recentemente, o fenômeno poltergeist tem se intensificado e os moradores começaram a sofrer com problemas de saúde inexplicáveis.
Atualmente, a proprietária que relatou o seu caso ao Zona 33 mora no 3° andar, sendo que os outros dois estão alugados, com um casal morando em cada andar. Recentemente, os moradores do 1° e 2° andrares sofreram ataques na mesma semana.
Semana passada estava tão intenso que tive crise de asma (já não tinha há uns 7 anos), os inquilinos tiveram problema de saúde também (um torceu o pé de bobeira e outro teve infecção intestinal das bravas), meu ex-marido ficou a semana toda com febre que chegou à 40º, sem mais nenhum sintoma. A febre vinha e ia embora uma hora depois, sem que ele tomasse dipirona.

O pé de um dos inquilinos após torcer inexplicávelmetne, aparentemente resultado de intervenção sobrenatural.

Receituário do atendimento à proprietária após forte ataque de asma, alegadamente causado por atividade do poltergeist.


Atualmente

O fenômeno tem se mantido em atividade há três anos, mas vem piorando recentemente com ataques inexplicáveis aos moradores. A moradora relatou ao Zona 33 que já tentou procurar por ajuda, desde paranormais, demonologistas, pastores e afins, mas ou se rescusaram a ajudar ou não conseguiram.
Um pastor foi chamado ao local para tentar expulsar o poltergeist, mas ele acabou passando mal no local e se recusou a voltar ao local, com medo.
Já tentamos buscar ajuda, mas alguns têm medo de vir, outros pedem uma quantia surreal de dinheiro. Quem não cobra não consegue entrar, pois sente mal-estar ainda na porta da rua.
O Zona 33 tem acompanhado os relatos do fenômeno no local e aparentemente trata-se de um fenômeno sobrenatural legítimo. Os moradores têm vivido essa rotina excrussiante de convívio com o poltergeist por muito tempo. Como mudar-se não é uma opção, a proprietária pede ajuda para que alguém resolva o caso.

Se você conhece alguém do Rio de Janeiro que tenha capacidade para resolver o fenômeno ou mesmo investigá-lo, poderá entrar em contato conosco para que repassemos as informações ao relatante.


Vivemos essa rotina há três anos, e ainda não encontramos solução para esse problema.


ATUALIZAÇÃO (23/09/2017)

Segundo a proprietária, após 2 meses de trabalhos de libertação na casa, o problema com as assombrações foi resolvido. Nenhuma atividade paranormal voltou a ocorrer no local desde então.



Imagem de capa  (Sebastian meyer)