Ritual funerário Esquimó
Um costume antigo, mas hoje pouco utilizado, é o de deixar um idoso
que esteja à beira da morte, à deriva pelo oceano sobre um bloco de
gelo. Os esquimós acreditam na vida após a morte, logo, para o idoso não
se tornar um fardo para a família, ele é enviado ao mundo dos mortos de
forma digna e graciosa.
Caminhada sobre a brasa
Um costume chinês diz que o marido pode carregar a sua esposa sobre
um monte de brasa incandescente até a entrada do lar do casal para
garantir que o trabalho da mulher como dona de casa seja fácil e
bem-sucedido. Os chineses também podem caminhar sobre brasa quando
querem impedir que um desastre natural ocorra.A Espanha celebra a chegada do verão com La Noche de San Juan (a noite de São João). Durante o festival, as pessoas saltam sobre fogueiras para purificar suas almas. No resto da Espanha, foliões caminham sobre carvão em brasa, ou andam à cavalo pelas ruas lotadas.
Na foto da ilustração, o folião carrega a mulher nas costas, durante a travessia brasas da noite de San Juan em San Pedro Manrique, na província de Soria, no norte da Espanha.
Para mim, particularmente, essa prática parece bem interessante
Endocanibalismo
No interior da selva amazônica, a tribo Yanomami guarda uma das
práticas culturais mais bizarras já encontradas: o endocanibalismo que,
em outras palavras, significa consumir o corpo de um ente próximo que
veio a falecer. Após a morte, o corpo é envolto em folhas e deixado aos
insetos.Aproximadamente 45 dias depois, os ossos são coletados, pulverizados e misturados à uma sopa de banana que é consumida por todos. Após um ano, as cinzas são consumidas junto à uma outra sopa. Tradicionalmente, o ritual garante que as almas encontrem o seu caminho ao paraíso.
Cortar os dedos
A tribo Dani, localizada na Indonésia, trata a morte de um parente de
forma bastante peculiar: quando um ente familiar morre, não só trás
consigo a dor emocional, mas a dor física para as mulheres daquela
família. Elas expressam a dor emocional fisicamente, cortando um
segmento dos dedos – compulsoriamente, diga-se de passagem.Antes de ser amputado, a parte a ser cortada é previamente adormecida amarrando-a com um pedaço de pano a fim de impedir o suprimento de sangue ao local. Uma vez amputados, as pontas são cauterizadas A tradição diz que essa é uma forma de satisfazer os espíritos dos ancestrais e o ato é praticado esporadicamente na tribo.
Autoflagelação
Dentre os muçulmanos, a prática da Ashura é um dos martírios mais
impressionantes. O grupo dos xiitas realiza esta ação em comemoração à
morte do neto do profeta Maomé, Imam Hussein, na batalha de Karbala no
séc VII. Hussein e seus companheiros foram atingidos na cabeça por
adagas, repetidas vezes, e o sangue deles foi derramado nas ruas muçulmanas.Na tradição, as pessoas derramam o seu sangue e dos seus entes próximos, a fim de se lamentarem por não estarem presentes para salvar a vida de Hussein.
Culto aos ursos
O povo Ainu são uma tribo indígena de partes do Japão e Rússia e que
possuem uma tradição única – e um tanto cruel: o hábito de sacrificar
ursos. O sacrifício é cometido em nome da devoção e da fé. Sendo uma
religião que venera a natureza, os Ainu acreditam que os ursos são
deuses entre os homens e que o seu sacrifício traz bênçãos à alma
humana.De acordo com a tradição, a mãe ursa é abatida enquanto hiberna na caverna, sendo seus filhotes mantidos em cativeiro por dois anos; então, eles são sufocados ou espetados em sinal de devoção religiosa. O ritual tem segmento com o consumo do sangue e da carne dos animais pelo povo, e a adoração do crânio do urso empalado numa estaca.
A prática não é mais difundida, mas ainda acontece em algumas localidades.
Ma'nene: Vivendo com os mortos
Os moradores da região de Toraja, Indonésia, têm – sem dúvidas – um
dos costumes mais incomuns de todos. A cada três anos, o povo dessa
localidade isolada, desenterra os seus mortos e os vestem com roupas
limpas, dando início a um verdadeiro desfile dos mortos ao redor da
tribo.O que para nós é algo bastante esquisito, para eles é uma forma de demonstrar o respeito por seus ancestrais e dizer que eles não foram esquecidos. Se formos parar pra pensar, inúmeras são as famílias que “esquecem” dos seus idosos antes mesmo deles morrerem. Acho que a nossa sociedade é que é estranha, afinal.
Fonte(s): [All That Is Interesting, Sick Chirpse]